sábado, 21 de novembro de 2009

Arte em gatos...



Depois do bode de ontem passei a tarde de hoje pintando essa bata. Vi essa estampa numa camiseta tam. G na Marisa, mas como estou vestindo EGG então tive que copiar, mas amei minha bata, ficou melhor que a original, pois afinal tem o meu toque todo especial, o que acham?!

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Outro grito no vazio... apenas silêncio!

AAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!

Tecendo a vida...



Hoje me dei conta de algumas coisas das quais gosto e não me lembbrava mais... lembrei que gosto das gotas da chuva que caem pelas frestas do telhado e atingem meu rosto de leve, gosto da luz do sol, gosto do frio da noite, gosto de ficar sozinha, mas só as vezes... amo meus amigos, mesmo quando não me sinto amada por eles, lembro de cada um deles, mesmo quando acho que não lembram mais de mim e as vezes sofro por isso, mas foram tantos momentos bons vividos ao lado deles que a dor, uma hora passa.
As festas se aproximam e, pra mim, essas datas nunca significaram nada, no máximo, vazio existencial, seguido de depressão e muito choro... nada de comemoração! Esse ano essas festas são ainda mais vazias e certamente estarei sozinha durante elas, mas acho que a dor, a depressão e o choro não virão, porque dessa vez não me sinto triste, simplesmente não sinto nada. A velha árvore de Natal que precisava ser substituída, continua lá, em cima do guarda-roupa, cheia de poeira, assim como a caixa de sapatos cheia de enfeites empoeirados verdes e vermelhos.
Nas lojas, não me dou conta dos enfeites, nem tão pouco das sessões sucessivas dedicadas a enfeites natalinos à venda para todos os bolsos e gostos. No momento, em mim, tudo é um grande vazio, uma grande incógnita... o bazar tem vendido, um pouco aqui, outro ali, mas as pequenas coisinhas de casa que faltam no dia-a-dia consomem o pouco que entra.
Olho os armários quase vazios, a geladeira que mais parece um coco (só tem água), e uma casa inteira pra cuidar, então passo a odiar meu dia, desde que amanhece até o anoitecer quando, sob efeito de um ansiolítico, eu adormeço entre insatisfação e lágrimas.
Ainda não é a minha casa, com as minhas coisinhas, não é meu armário ou minha geladeira vazia; varro, arrumo e limpo uma casa que não é minha e me sinto um monstro quando distrato o único anjo que me suporta de verdade, mas é difícil esconder a frustração, a insatisfação, a expectativa não realizada, uma espera infinda... tudo no tempo de Deus e não no meu... "paciência filha, paciência", Ele me pede, "eu tento Pai, eu tento", respondo eu, enquanto as lágrimas caem...
Hoje não há uma moeda na caixinha, meu filho foi de ônibus e voltou da escola a pé, último dia de aula (graças a Deus), o gás acabou, ninguém entrou no bazar e tudo que eu queria era sair andando sem rumo pra, quem sabe, talvez, me reencontrar em alguma esquina, em um olhar indiferente de um transeunte qualquer na rua... mas abro o portão pra minha filha na volta da escola, coloco na mesa alguma coisa que inventei para o almoço, vejo meu filho sair pra escola, dou banho na pequena e depois tomo o meu, me deito e peço a Deus que me faça dormir muuuuuuito, mas as vezes a pequena não dorme, então o dia passa ainda mais lento e modorrento e odeio tudo com ainda mais fervor.
Todos os dias procuro emprego, tento me enganar, me convencer que posso, que já tenho condições pra isso, mas sei que não, talvez por isso ninguém me chame sequer pra uma entrevista, acho que meu curriculo já vai com um aviso subliminar "é furada, chama não"...
Então tento não pensar como será pra pagar as contas, pra pôr comida na mesa, talvés fazer diária, fazer pnafletagem, lavar e passar roupa pra fora, vender docinhos nas bodegas do bairro... qualquer coisa, desde que eu possa viver A MINHA VIDA... com todas as conseqüências que escolha me traz... apenas viver!
Teço minha vida aos poucos, muito aos poucos, como o tapete de juta com fitinhas coloridas amarradas em cada trama, um tapete que jurei que teria em minha sala, no dia em que tivesse a minha casa, um tapete feito por mim, fita a fita, todo colorido, cheio de almofadas em cima deles, onde vou me deitar nos momentos de não fazer nada, nem mesmo de pensar...


domingo, 15 de novembro de 2009

Um pouco de mim...

Meu artesanato renascendo...






E ainda tem mais...





E aí? O que acham?!

Brinquedos gigantes da Lua Empreendimentos!!!


Cama Elástica 3.00m – Nacional (Pés em W)

Outro sonho que começa a nascer por módicos R$ 1.600,00 em 10 parcelas de sem juros e com frete grátis, com a ajuda da minha cunhadinha querida que cedeu seu cartão de créditoo, conseguimos comprar nosso primeiro brinquedo gigante com uma banquinha de bombons, depois cama de bolinhas, depois mini-pizza com refri, depois... depois, só o tempo dirá, mas é apenas o começo de um sonho em conjunto, meu e da minha irmã, ambas com fobia social, mas lutando pra viver e seguir em frente, em um dia de cada vez, sempre!!!!

Bazar e Brechó da Lua em pleno funcionamento







O bazar da Lua está funcionamento na Rua Paulo Firmeza, 806 - Tauape, segue um mapa pra quem quiser vir até meu novo empreendimento ou pra quem quiser indicar a alguém.

ESSA POSTAGEM É TAMBÉM MEU AGRADECIMENTO AOS AMIGOS QUE TORNARAM ESSE PEQUENO SONHO REALIDADE, QUE DOARAM UM POUCO DO SEU TEMPO E DA SUA AMIZADE PRA QUE O BAZAR SE TORNASSE REAL, POIS EMBORA PAREÇA PEQUENO, PRA MIM ELE É IMENSO, TEM O TAMANHO DOS MEUS SONHOS!!


terça-feira, 10 de novembro de 2009

Bazar e Brechó da Lua


O que vocês acham?!

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Amigos = Felicidade

Mesmo que esta não seja a foto do chá de casa nova,
mas estão aqui quase todos os que formam minha segunda família...


Um rompante, foi assim que tudo começou, na verdade, um pedido de socorro, mas foi preciso reunir todas as forças (que não são muitas) para tomar coragem e ser humilde.
Uma idéia, um pedido de ajuda e muito medo! Mas consegui! Enviei a todos uma lista e um pedido, um chá de casa nova e entre esse e-mail e o acontecimento em si, muitas dúvidas me assaltaram e fiz o máximo para não criar expectativas, estava mesmo pronta para estar lá sozinha, que ninguém aparecesse, o que não seria difícil, afinal me afastei de todos e também afastei os mais corajosos.
O dia chegou e sem que eu planejasse vi ali, presentes, algumas das pessoas que mais amo na vida e, por algumas horas, desfrutei de suas amizades e seus sorrisos de uma forma tão profunda como jamais havia sido. Sem querer nos reunimos novamente e parte da minha segunda família me presenteou com uma noite que, para mim, será inesquecível, pois depois de tanto tempo eu pude enfim me sentir parte de cada um deles.
Perdoem-me meus queridos amores se sou incapaz de amar sem pedir em troca o seu amor e de forma explícita, sei que se trata de um defeito grave, mas ainda não consegui me livrar deste assim como de muitos outros, mas tenho tentado, pelo menos
, dirimi-los na medida do que é possível à minha alma adoentada e imperfeita. Obrigada pela amizade, pelo apóio, pela expressão de carinho, pelos sorrisos, por me permitirem ainda fazer parte, de alguma forma, dessa família maravilhosa com a qual tenho certeza ainda conviverei novamente um dia.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Ansiedade


Foi assim que tudo começou há um pouco mais de um ano atrás, dor na nuca, falta de ar, vertigem, enjôo, palpitação, dores de cabeça lacinantes - diagnóstico: ansiedade generalizada. Hoje já me sinto melhor, mas tão logo surja uma situação de insegurança e os sintomas retornam... amanhã espero muito e tento não esperar, tento não criar expectativas, mas é complicado, pois sempre tenho expectativas.
Quero os amigos comigo amanhã, quero todos, não se trata de presentes apenas, mas principalmente do apóio, da ajuda, do sorriso de cada um dirigido a mim. Quero me sentir como antes, como era comum me sentir, em companhia de cada um deles e ser feliz com eles, me inserir em seus assuntos, estar e ser entre eles. Nada de me sentir sozinha no meio da multidão, quero ser normal de novo, apenas isso, ser normal de novo.
Não quero piedade, quero amizade, quero me sentir amada, em companhia de pessoas que amo e que são tão importantes pra mim, que fizeram e ainda fazem parte da minha, que constroem minha vida juntos comigo, tijolo a tijolo, carinho a carinho...
Estou tomando a decisão acertada? Não sei, juro, não sei mesmo, pois tenho medo e se estou certa ou errada só o tempo me dirá e que Deus me ajude a arcar com as conseqüências dos meus atos. Ficar só... estar só por longos momentos, largos dias... só com meus pensamentos, com minhas dúvidas, com minhas fragilidades e saber liidar com elas, sem depender de ninguém, pelo menos é o que espero, é o que pretendo, é o que deve ser... voltar a viver sem medo, sem as sombras de minhas inseguranças infindas, um dia hei de conseguir... um dia!