sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Só... mais do que nunca!


É assim que tenho me sentidoo, cada vez mais só, cada vez mais longe do mundo, de todos. Sei que há pessoas que se importam, mas parece no fim das coisas estou só... uma estranha, não me reconheço mais, não sei mais onde e nem como me colocar, nem onde estou, ou para onde vou, só sei que caminho... só.
Há dias fico tentando me lembrando pra onde posso ir, com quem poderia conversar, pra quem ligar, mas não me vem nada, como ose minha vida, meu passado, minhas experências anteriores tivessem sido eliminadas, não em quem confiar, sempre penso na reação da pessoas que penso em contactar: lá vem a chorona de novo! Um estorvo, é assim que me sinto.

Essa noite ela fugiu, de olhos cerrados, em seu íntimo, ela fugia, um ser errante, que anda, que corre, se esconde, some, não se deixa pegar... ela ia por todos os lugares, era só, mas livre e suas roupas sujas e sua aparência antisocial não a incomodavam, só afastavam mais ainda os que lhe pareciam perigosos. A estrada parecia não ter fim e não havia obstáculos, nem medo, nem escuridão, nada a detinha... ela vivia.

Ela era eu, em meus sonhos, ou pesadelos, não sei, só sei que parecia poder mais que eu, que pareciia ter mais coragem que eu, pelo menos ela foi. Eu não sei como ir, não sei como fazer o que quero, o que realmente quero. Não me sinto mais viva.

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